Ômega 3 para TDAH: evidências científicas por trás do suplemento mais popular para o transtorno

O ômega 3, especialmente os ácidos graxos EPA e DHA, é essencial para a saúde do cérebro e pode ter um impacto direto nos sintomas do TDAH, como desatenção, impulsividade e dificuldade de foco. Encontrado em alimentos como peixes gordurosos ou em suplementos de alta qualidade, ele é conhecido por melhorar a comunicação entre os neurônios e promover um funcionamento cerebral mais equilibrado.
Ômega 3 é bom para TDAH?, Quem tem TDAH precisa tomar ômega 3?, Qual o melhor ômega 3 para TDAH? Suplemento de Ômega 3 funciona para quem tem déficit de atenção? Ômega 3 ajuda nos sintomas de TDAH? Essas perguntas são muito comuns, especialmente entre adultos que convivem com os desafios do TDAH. E a resposta não é tão simples – mas está cada vez mais clara graças às pesquisas científicas.
Embora os estudos apresentem resultados variados, há evidências promissoras de que o ômega 3 pode ajudar tanto adultos quanto crianças, principalmente quando há deficiência desse nutriente. Então, se você já se fez uma dessas perguntas, está no lugar certo! Vamos explorar como o ômega 3 pode agir no cérebro, o que a ciência diz sobre seus benefícios e como usá-lo de maneira segura e eficiente.
O que é o Ômega 3 e por que ele é importante?
Antes de entender como o ômega 3 pode ajudar no TDAH, é importante saber o que ele realmente é. O ômega 3 é um tipo de gordura essencial, ou seja, nosso corpo não consegue produzi-lo sozinho e precisamos obtê-lo por meio da alimentação ou suplementação. Ele é composto por três principais ácidos graxos: ALA (ácido alfa-linolênico), EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosaexaenoico).
- EPA e DHA, encontrados principalmente em peixes gordurosos como salmão e sardinha, são os grandes protagonistas quando falamos de saúde do cérebro. Eles desempenham papéis cruciais na elasticidade das membranas celulares e na formação de mielina, uma camada que protege os neurônios e melhora a transmissão dos sinais cerebrais.
- Já o ALA, presente em fontes vegetais como linhaça e chia, precisa ser convertido em EPA e DHA pelo corpo, mas essa conversão é bastante limitada.
O que torna o ômega 3 tão importante é sua atuação direta no sistema nervoso. Ele ajuda a regular a produção de neurotransmissores como dopamina e serotonina, fundamentais para o equilíbrio emocional, a atenção e o controle dos impulsos – exatamente os pontos mais afetados em quem tem TDAH.
Quer um exemplo? Um estudo de 2015 mostrou que a deficiência de ômega 3 pode levar a comportamentos mais impulsivos, menor capacidade de atenção e até alterações estruturais no cérebro (Nature, 2015).
Por isso, o ômega 3 não é apenas uma “gordura boa”. Ele é um verdadeiro combustível para o cérebro, especialmente quando falamos de condições como o TDAH. E o melhor? Com uma boa alimentação ou suplementação, é possível obter doses suficientes para começar a fazer a diferença.

Benefícios do Ômega 3 para adultos com TDAH
Se você é adulto e convive com TDAH, sabe como pode ser desafiador manter o foco, organizar as tarefas do dia a dia e controlar a impulsividade. E é aí que o ômega 3 pode entrar como um aliado natural. Estudos sugerem que ele pode ajudar a equilibrar o funcionamento do cérebro, melhorando justamente essas áreas que o TDAH impacta mais.

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1. Melhora na Atenção
Um dos principais sintomas do TDAH em adultos é a dificuldade em manter o foco. O ômega 3, especialmente o EPA, ajuda a regular neurotransmissores como a dopamina, que desempenha um papel importante na atenção e na tomada de decisões. Um estudo mostrou que suplementar com ômega 3 por 16 semanas melhorou a atenção em participantes com TDAH, enquanto o grupo que tomou placebo não teve o mesmo benefício (Nature, 2015).
2. Redução da Impulsividade
Quem tem TDAH sabe como pode ser difícil segurar os impulsos – seja em decisões rápidas, fala ou ações. O DHA contribui para uma melhor comunicação entre os neurônios, o que pode ajudar no controle de impulsos. Além disso, estudos sugerem que pessoas com TDAH têm níveis reduzidos de ômega 3 no organismo.
3. Impacto na Memória e no Planejamento
A falta de organização e os esquecimentos frequentes também são características comuns no TDAH. O ômega 3 fortalece a formação de mielina, que protege os neurônios e melhora as conexões cerebrais. Isso pode contribuir para uma memória mais eficiente e para a capacidade de planejar melhor as tarefas.
O que os estudos dizem?
Embora os resultados ainda sejam variados, pesquisas recentes apontam benefícios leves, mas promissores, especialmente em casos de TDAH onde há deficiência de ômega 3. Por isso, muitos especialistas recomendam o suplemento como uma abordagem complementar aos tratamentos tradicionais.
Para adultos que estão buscando formas naturais de lidar com o TDAH, o ômega 3 pode ser uma solução prática e acessível. Mas lembre-se: como cada organismo é único, o ideal é combinar a suplementação com uma alimentação equilibrada e o acompanhamento de um profissional de saúde.
Benefícios do Ômega 3 para Crianças com TDAH
Embora estejamos focando no público adulto, é impossível ignorar o impacto que o ômega 3 pode ter em crianças com TDAH. Afinal, o transtorno também afeta os mais jovens, e muitos pais buscam alternativas naturais para complementar os tratamentos tradicionais.
Basicamente não há diferença na suplementação, mas sim no formato. Normalmente o ômega 3 infantil é em formato de gominhas mastigáveis, mais fácil para crianças que não ingerem capsulas.

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1. Melhora na Atenção e no Comportamento
Estudos sugerem que o ômega 3 pode trazer benefícios leves, mas significativos, na atenção e na redução de comportamentos impulsivos em crianças com TDAH. Um estudo de 2015 observou que crianças suplementadas com ômega 3 apresentaram melhora nos níveis de atenção em comparação com aquelas que não usaram o suplemento (Nature, 2015).
2. Apoio em Casos de Deficiência de Ômega 3
Pesquisas indicam que crianças com TDAH frequentemente apresentam níveis mais baixos de ômega 3 no organismo. Quando essa deficiência é corrigida por meio de suplementação, os resultados incluem melhoras em áreas como memória, aprendizado e até interação social.
3. Opção Mais Segura e Natural
Para pais que se preocupam com os efeitos colaterais de medicamentos estimulantes, o ômega 3 pode ser uma alternativa complementar mais natural e segura. Estudos recentes mostram que, embora o impacto não seja tão robusto quanto o de medicamentos tradicionais, o ômega 3 oferece benefícios com efeitos colaterais praticamente inexistentes (PubMed, 2019).
O Que os Estudos Mostram?
Uma revisão de 2019 destacou que o ômega 3 pode ser mais eficaz em crianças que já apresentam deficiência desse nutriente. No entanto, os resultados ainda são variados, e os pesquisadores concordam que mais estudos são necessários para entender melhor a relação entre o ômega 3 e o TDAH infantil.

Como Suplementar Ômega 3
Se você está pensando em incluir o ômega 3 na sua rotina ou na de uma criança com TDAH, é importante saber como fazer isso da forma correta para garantir os melhores resultados com segurança. Vamos detalhar os pontos essenciais sobre como suplementar esse nutriente.
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1. Escolha o Tipo Certo de Ômega 3
Os suplementos de ômega 3 geralmente vêm em três formas principais:
- Óleo de peixe: A fonte mais comum de EPA e DHA.
- Óleo de krill: Fonte alternativa com boa absorção e antioxidantes naturais.
- Fontes vegetais: Como óleo de linhaça ou algas, ideais para vegetarianos ou veganos, embora contenham menos DHA e EPA.
Sempre prefira suplementos com alta concentração de EPA e DHA, já que esses são os ácidos graxos que têm impacto direto na saúde do cérebro.
2. Quantidade Recomendada
Não existe uma dose “universal” de ômega 3 para tratar o TDAH, mas estudos sugerem as seguintes faixas como seguras e eficazes:
- Adultos: 1.000mg a 2.000mg de EPA e DHA combinados por dia.
- Crianças: Entre 500mg e 1.000mg de EPA e DHA combinados, dependendo da idade e do peso.
É sempre recomendável começar com doses menores e ajustá-las conforme a orientação de um profissional de saúde.
3. Como Tomar
- Com alimentos: Tome o suplemento durante as refeições, preferencialmente com fontes de gordura saudável, como abacate ou azeite. Isso melhora a absorção do ômega 3.
- Consistência é tudo: Os efeitos do ômega 3 não são imediatos. Estudos mostram que os primeiros benefícios podem aparecer após 12 a 16 semanas de uso regular (Nature, 2015).
4. Cuidados na Escolha do Suplemento
Ao comprar ômega 3, fique atento a:
- Qualidade: Opte por marcas que oferecem certificação de pureza e garantem que o produto é livre de contaminantes como mercúrio.
- Rótulo claro: Verifique se o rótulo indica claramente as quantidades de EPA e DHA por cápsula.
- Conservação: Prefira suplementos embalados em frascos opacos, que protegem contra a oxidação.
5. Alimentos Ricos em Ômega 3
Além dos suplementos, você pode aumentar o consumo de alimentos ricos em EPA e DHA, como:
- Peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum)
- Nozes e sementes (linhaça, chia)
- Óleo de algas (opção vegana)
Dica da PlexNutri
Se você já está tomando ou vai começar a suplementar ômega 3, lembre-se de conversar com seu médico ou nutricionista. Assim, você garante que está usando a dose certa para as suas necessidades e prevenindo possíveis interações com medicamentos.